
As vezes não sei quem sou
Ou onde estou.
Tento encontrar um pouco de mim
Ou o que restou de mim
Em pequenos fragmentos
Que encontro soltos por aí.
As vezes me olho no espelho
E não me reconheço
Não reconheço esse rosto
Esses traços marcados pelo tempo
Marcas deixadas em minha pele
Em minha alma.
Minha memória não mais é a mesma
Tento recuperar, mas será que ela vai voltar?
As vezes tento atenuar
Com cantarolas ou prosas
Que me ponho a pronunciar
Sair? Nem sei mais se quero
Um saída para esse problema?
É o que mais espero.
Mas meu tempo passou
Minhas memórias?
Algumas poucas me sobraram
De um tempo que passou
Do tempo em que a lucidez
Fazia parte de mim
Do tempo em que eu sabia
Exatamente quem sou, onde estou
E o que me restou.
Esse poema foi feito para minha avó, que está com Alzheimer. É uma visão da qual acredito que ela esteja se sentindo, vendo dessa forma as coisas das quais tem passado, tem vivido, sentido.
Avó essa da qual amo incondicionalmente, tenho profunda admiração, orgulho da pessoa que é, da criação que me deu e dos valores que foram passados para nós netos e sobrinhos, que vivemos sobre seus cuidados e foram passados alguns ensinamentos sobre as coisas da vida.
É isso
Bjo
Contato: dilsantos@rocketmail.com
Esse poema foi feito para minha avó, que está com Alzheimer. É uma visão da qual acredito que ela esteja se sentindo, vendo dessa forma as coisas das quais tem passado, tem vivido, sentido.
Avó essa da qual amo incondicionalmente, tenho profunda admiração, orgulho da pessoa que é, da criação que me deu e dos valores que foram passados para nós netos e sobrinhos, que vivemos sobre seus cuidados e foram passados alguns ensinamentos sobre as coisas da vida.
É isso
Bjo
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