terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Abrindo as portas e janelas para o futuro!

O que escrever sobre esse ano que está quase acabando? Não sei bem ao certo o que escrever, não foi o ano incrível como eu gostaria que tivesse sido, vi que minhas previsões não deram certo, me aposentei como astrólogo antes mesmo de começar na carreira, então sem mais previsões, rsrs.
Foi um ano difícil pra mim, meio conturbado em vários aspectos, que de certo modo me deixaram um pouco abalado, fragilizado, acho que essa é a palavra que mais se enquadra nisso tudo. Chorei mais que o normal, intimamente eu estava me acabando em lágrimas, com esperança de que alguém notasse isso em meio aos meus inúmeros sorrisos, gargalhadas e expressões de felicidade, mas que na verdade os meus olhos estavam implorando para que fossem notados. Acho que no fundo era o que eu mais queria, ser notado. Mas o que me salvou foram meus amigos, família, meus textos, poemas, poucos que aqui eu compartilhei, mas que foram de uma importância gigantesca em minha vida. No momento em que eu coloquei pra fora, foi um dorzinha expurgada de dentro de mim, foi uma tristeza transformada em alegria. Apesar desses momentos tristes que passei, tive ótimos momentos de pura alegria, de fazerem meus olhos brilharem, como a tempos não brilhavam. Não recuperei totalmente o brilho que tinha, mas estou recuperando. Lembro-me de um amigo me dizer isso, ele falava sempre que queria ver novamente aquele brilho em meu olhar. Isso martelou em minha cabeça por muito tempo,  ficava pensando, como recuperar esse brilho, que eu pensava ter se perdido por aí, num tempo em que não mais voltaria? Ainda não sei o que trouxe de volta ou o que está trazendo, mas está me fazendo um bem daqueles. Fiz mais amigos, alguns dos quais eu tenho uma admiração imensa, tive decepções como todos tivemos, mas que se tornaram apenas lembranças ruins, que estão engavetadas naquele arquivo morto que fica lá no fundo do armário, do qual ninguém se interesse em abrir.
Estou enterrado de vez o passado e abrindo as portas e janelas para o futuro, para que as melhores coisas possam vir, que o sol possa brilhar mais e que aquelas brisas de verão possam sempre soprarem meus cabelos. Desejo de coração que seja um ano como nenhum outro, que as surpresas maravilhosas possam sempre surgir, que cada momento seja único. E que Deus possa abençoar cada passo dado. Esse desejo não são apenas para mim, mas para você também. Que você possa fazer a diferença, que você queira de fato fazer essa, para que dessa forma você possa olhar ao seu redor e ver que de fato você conseguiu.
Então que venha 2014, com todos os mais belos desejos que possamos ter e que possamos valorizar a todos os momentos, a todas as pessoas que estejam  em nossas vidas, direta ou indiretamente.


Seguro em suas mãos e começamos a girar
Girar e olhar para o céu estrelado
E gargalhar de tanta alegria
Fecho meus olhos e vejo o mundo girar
Vejo um filme passar
E aquele sorriso meio bobo em meu rosto formar
Tempos que não sinto isso
E hoje voltei a sentir
Estranho né? O ano está acabando
E por isso, tudo que não foi bom, resolvi enterrar junto com ele
Confesso que até chorei um pouco
Mas de alegria, de emoção
Me senti liberto agora
Como se o que me prendia ao passado fosse quebrado
E assim minha liberdade fosse restaurada
Livre. Me sinto livre novamente
Liberto de tudo o que me prendia, me amargurava
Vou soprar durante a virada
Tudo o que me aflige, me prende, me entristece
Quero que fique lá atrás, perdido no tempo, no espaço
Sem chances de retorno
Só quero fechar meus olhos agora
Fazer um oração e desejar mais amor, mais paixão
Saúde, paz para acompanhar
E mais respeito com o próximo, ser mais solidário, mais humano
Deixar que meus desejos cresçam cada vez mais em meu peito
E que transborde e me mostre
Um futuro novo, radiante
Vou fazer diferente, preciso, necessito
Não vou cometer os mesmos erros
E quero repetir os mesmos acertos
Que as decisões que por ventura eu venha tomar
Sejam claras e abençoadas
Prontas para o próximo passo dar
E de vez do passado eu possa me libertar

Como de costume, um poema pra fechar o ano, rs.

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Olhando para o horizonte!

 Sentado ali no canto sozinho, em meio ao escuro, escutando apenas o som da minha respiração, vou sentindo algumas lágrimas escorrendo por meu rosto. Um choro silencioso, doloroso até, não sei explicar bem quais sentimentos parecem tomar conta de mim nesse momento. Eu tento convencer a mim mesmo de que as coisas irão melhorar, mas no fundo não acredito em minhas próprias palavras. Me sinto perdido, sem chão e por mais que eu me esforce em encontrar um caminho o qual eu devo me direcionar, mais me perco. Me levanto e vou tomar um banho, fico parado embaixo do chuveiro, enquanto aquela água quente cai sobre mim. Perco a noção do tempo ali, só caí em mim, quando senti minha pele arder por causa da água quente. Saio do banho e fico parado em frente ao espelho, vendo alguém que eu não reconhecia. Coloquei uma roupa qualquer e fui para a sala, posicionei uma poltrona voltada para a janela e peguei uma caneca com chá. De certa forma me acalma ficar parado, olhando para o horizonte, vendo o vento soprar as cortinas e enquanto tomo meu chá. Minha caneca já estava vazia, me levantei e a pus na pia. Voltei e fiquei ali sentado, com as pernas encolhidas, sentido um vento que começava a soprar frio e um pouco mais forte naquela noite. Não me lembro de quanto tempo se passou, apenas de ter acordado com uma claridade em meu rosto. Havia amanhecido e eu estava totalmente destroçado de cansaço. Me levantei, tomei um café e decidi que iria tirar o dia para mim, colocar uma boa música, dançar sozinho quem sabe, essa seria uma boa opção, fazer algo gostoso para comer. Tempos que não vou para cozinha fazer algo, tanta coisa que abri mão e hoje me arrependo, mas fazer o quê? Viver é fazer escolhas certas e erradas, tá certo que as erradas costumam virem acompanhadas de um pouco de frustração, decepção, raiva, uma vontade de quebrar tudo, pegar aquele prato ou copo e jogar na parede, como nas novelas, mas me lembro depois, que terei que limpar, mudo de ideia rapidamente em relação a isso. Mas as boas sempre são deliciosas, como aquele sorvete de mirtilo que tanto gosto. Sempre faço essa comparação, não muito comum, mas gostosa. Acho que essas comparações estranhamente deliciosas faz com que sejam mais interessante algumas coisas, tem seu charme essas particularidades. Vou para o quarto, coloco um filme qualquer para assistir. A vontade de escrever após o filme cresce e fico parado em frente ao computador, não demora muito e logo estou ali, tentando despejar meus dramas, medos, emoções enfim, é tanta coisa que nem consigo mais distinguir. Fico olhando por um tempo aquela página em branco do Word, esperando apenas que as palavras certas pudessem se manifestarem. Me sinto bem melhor após desabafar nesse modo pouco convencional. Tenho essa necessidade de me isolar e colocar tudo para fora, de escrever quase que compulsivamente após passar por períodos conturbados em minha vida. As vezes a realidade soa meio cruel até, parece que tudo o que desejamos é distorcido e vem essa materialização barata e vagabunda de algo que era perfeito em nossos pensamentos.


Gente! É fictício viu? rs

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domingo, 24 de novembro de 2013

Por um tempo!

Naquela noite chuvosa
Fiquei parado na janela vendo a chuva cair
Sentia aquele vento gelado tocar minha pele
Respingos da chuva molhando meu rosto
E continuei ali, olhando para o nada
Fiquei pensando no que poderia fazer
Quais atitudes eu deveria tomar
Por um tempo foi em vão
Fiquei dando voltas e mais voltas com meus pensamentos
Sem chegar a nenhuma conclusão
Decidi parar de ficar tentando encontrar soluções
Deixei então minhas emoções entrarem em ação
E deixar um pouco de lado a razão
Fiquei ali cantarolando uma canção
A primeira que veio em minha mente
Nem sabia ao certo quem a cantava
Mas tinha tantos sentimentos nela
Que não havia como não me emocionar
Não demorou muito e a chuva cessou
O ar estava frio, fazendo com que os pêlos em meus braços ficassem arrepiados
Fiquei em silêncio por um momento, escutando apenas o som do vento
Sentir seus braços o meu corpo envolver
Seus lábios em meu pescoço tocar
E escutar você, sussurrando em meu ouvido
A coisa mais linda que se pode dizer
Eu amo você


Esse poema estava meio perdido por aqui e me deu uma vontade de postá-lo mesmo sem ninguém a quem dedicá-lo.
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domingo, 10 de novembro de 2013

Bem musical!

Eu não estou na minha melhor fase de inspiração, ando meio sem ideias do que escrever, aparecem alguns flashes em minha mente de algumas coisas que poderiam serem escritas. Algumas até boas, mas não flui nada, ficam pela metade, esperando apenas algum momento para serem concluídas, para que enfim saiam das gavetas e passem para as prateleiras. Vivo num momento que estou me sentindo totalmente bloqueado, congelado até, me sentindo frustrado com algumas coisas, motivado em outras. Estou tentando me equilibrar, me organizar melhor e assim conseguir me dedicar mais a escrever, que é algo que gosto tanto.Mas enquanto isso não acontece, tenho escutado muita música, tô numa fase bem musical. Quem sabe alguma delas possa servir de inspiração, como tantas já me serviram.
Eu encontrei esse vídeo por acaso e fiquei apaixonado por ele, é algo bem simplista, mas aconchegante, com um clima bem legal, de amizade que deu até vontade de reproduzir um rs.


João Bernardo (Dinda) - Queria Me Enjoar de Você




Não é vídeo dedicado a ninguém só pra constar rsrs

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ternura!

Fiquei parado por um bom tempo em frente a uma folha em branco, tentando escrever algo, tentando colocar para fora alguma coisa que deva estar presa em mim, algum sentimento que está ali, gritando desesperadamente para sair, para ser visto, escutado, mas acaba sendo em vão. Um dos piores momentos para um escritor é esse, esse bloqueio que sem mais e nem por que resolve aparecer, invadir e querer montar ali um acampamento sem data para ou horário para sair. Levanto e vou andar um pouco na rua, esperando quem sabe que algo aconteça e me faça ter um momento iluminado de pura inspiração. Ou me vem uma ideia muito boa para escrever ou continua o nada me assombrando.
Sigo por uma avenida arborizada que tem por aqui, próximo a minha casa, estava calor e era cedo, por volta das 20:00. Senti aquela brisa leve soprar em mim, era uma sensação boa, me fez lembrar de algumas coisas, de alguns momentos vividos. Parei num quiosque e tomei uma água de coco, fiquei sentado ali, olhando as pessoas correrem, em suas mais variadas formas físicas, me dei conta de quem eu deveria estar fazendo o mesmo, quem sabe não me ajudaria.
Resolvi andar um pouco, meio que acompanhando devagar os passos rápidos daqueles que estavam ali, meio que desesperados para ter um corpo definido, ter um corpo no padrão que a sociedade exige. Vi que havia uma livraria aberta, resolvi entrar e ver se tinha algo que me interessava. Fiquei perambulando por ela, peguei alguns livros para ver se me interessavam. Vi um meio que escondido, como se alguém tivesse colocado ele ali, para voltar depois e resgatá-lo. Era um exemplar de um livro do Vinícius de Moraes, do qual estava esgotado a um bom tempo, chamado O poeta não tem fim. Meus olhos brilharam quando o vi, parecia uma criança quando ganha vários presentes no natal. Li um poema naquele momento, quando escutei alguém do meu lado dizer: - Lindo esse poema, é uma dos meus preferidos.
Olhei para lado e lhe respondi com um sorriso: - Lindo mesmo, sempre fico encantado com os poemas do Vinícius. - Não tem como não ficar. Disse. - Realmente não tem. Lhe respondi. Ficamos conversando mais sobre livros e me convidou para tomarmos algo num bar ali próximo. Ficamos horas conversando, nos olhando, discretamente suas mãos tocavam a minha, acompanhados de um sorriso encantador. Eu sorria meio tímido, mas com um olhar fixo nos seus. Perdemos completamente a noção do tempo, já se passava das 23:30, quando fomos embora.
Trocamos telefones e fomos caminhando juntos, pelo visto morávamos próximos um do outro. A rua já não estava mais movimentada, quando fui pego de surpresa por suas mãos me puxando, segurando-me enquanto seus lábios tocavam os meus. Foi um beijo inesperado, do qual fiquei sem ar, deixando apenas um desejo de querer mais, de continuarmos por mais um tempo assim. Paramos na porta do meu prédio, nos despedimos ali, na espera de nos vermos no outro dia.
Fui dormir com isso na cabeça, me fazendo ficar com aquele sorriso bobo no rosto, como há tempos não ficava.
Nos encontrávamos quase todos os dias, era cada vez mais gostoso esses nossos encontros, aquela reunião com nossos amigos, sempre tinha um papo legal, ríamos muito, bebíamos e conversávamos muito, sempre tinha alguma idiotice que saía de nossas bocas, mas que faziam parte desse momento, sem nos preocuparmos em manter uma linha intelectual, que se torna chato numa reunião dessas. Tem momentos e brechas para todos os tipos de assunto, mas deixávamos o intelecto de lado um pouco e falávamos sandices rsrs.
Passaram-se cerca de 1 ano e meio, eu a essa altura já estava num momento de total inspiração, escrevia quase que compulsivamente em alguns momentos, me dava prazer escrever. Estávamos bem em todos os sentidos tanto na pessoal, quanto no profissional. Numa dessas manhãs que havíamos acordado juntos, encontrei em cima da mesa, uma caixinha com um cartão, na verdade era uma carta, escrita a mão. Tinha um poema de Vinícius de Moraes, justamente o que eu havia lido no dia em que nos conhecemos:

Ternura


Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar estático da aurora.


Na caixinha, havia uma aliança, a única reação que tive enquanto algumas lágrimas desciam em meu olhar, foi voltar para cama, ficar deitado e esperando acordar para que enfim um sim pudesse ser dito.


Quem tiver interesse no livro, é só clicar aqui, é fantástico,  é um dos meus livros favoritos, ele é da editora Vergara & Riba. Aproveitando e pedindo desculpas pela ausência nos últimos tempos, mas ando numa correria daquelas, trabalho, estudo, enfim, vou me esforçar para estar mais presente aqui com vocês.
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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Um novo futuro!

Não sei o que acontece comigo
Não me reconheço em meio a tanta dor
Minha força não sei onde se escondeu
Ou se simplesmente acabou
Choro ao tentar me levantar
Grito por ajuda, mas parecem não me escutar
Quero voltar a ser como antes
Nos meus dias de glória
O tempo foi cruel comigo
Como se um castigo me fosse imposto
Ou será uma prova de fogo do destino?
Lutar ou desistir, são minhas únicas opções
Essa dúvida as vezes paira em mim
Na maioria das vezes luto desesperadamente
Acreditando de coração que vou conseguir
Mas na minoria, fico apenas ali parada
Com esperanças de que a dor vai passar
Quero gritar, gritar alto, para quem sabe essa dor possa aliviar
Mas sinceramente não se se vai adiantar
Rezo então, pedindo um milagre
Esperando que possa mudar as coisas
Que essa dor que me segue, possa se dissipar
Tão rápida como aquelas chuvas de verão
Sinto saudade do tempo em que eu andava por toda a cidade
Por todas aquelas tardes, sem me preocupar
Hoje o que mais quero é dessa dor poder me livrar
Esquecer o que me aconteceu
E um novo futuro poder reescrever
E um final feliz ter



Esse poema escrevi para minha mãe, ela está com problemas ósseos. Tava com saudade de escrever poemas, tinha um bom tempo que eu não me aventurava a escrever, meio sem inspiração, mas parece que ela está voltando, aos poucos, mas está, rs.
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Loucura ou sanidade?

Mais uma noite e eu estou ali, parado na janela, sentindo aquele vento gélido tocar minha pele, soprar meus cabelos. Meio estranho, mas me sinto bem, me ajuda a pensar, a tomar algumas decisões pendentes. Não é algo comum de se ler ou escutar por aí, tem até uma pitada de insanidade, mas o conforto que sinto muitas vezes me faz deixar de lado qualquer tipo de pensamento referente a loucura ou sanidade. Quero apenas ficar parado, sentindo o vento e não pensar em nada ou pensar em tudo, sem me preocupar com o que poderão ou não pensar a meu respeito ou a respeito de minha sanidade. Fico por um bom tempo assim, olhando os prédios em frente, o céu, as poucas pessoas andando na rua tarde da noite ou mesmo um cachorro, revirando um saco de lixo na calçada.
Cansei do silêncio, entro e coloco algo para escutar, fiquei meio sem saber o que, foi quando me lembrei de um vídeo que encontrei na internet, não conhecia, mas fiquei apaixonado, foi praticamente amor a primeira vista, rs. Logo depois, peguei um livro e fiquei sentando na varanda lendo-o, estava totalmente concentrado, parei um pouco para pegar um caneca de café, um vício que não consigo largar. Quando voltei notei que ali próximo, havia alguém olhando para o nada, com um olhar meio triste talvez e fumando um cigarro. Fiquei um pouco curioso confesso, algo havia me chamado a atenção. Não sei o quê exatamente, acho que a melancolia. Parei de olhar, não queria ser pego, rs. Sentei na varanda e continuei a minha leitura, apesar de não estar totalmente concentrado. Estávamos um pouco próximos um do outro, quando escuto ele perguntar: -Tá gostando do livro? Qual título?
Fiquei surpreso e o respondi: -Sim, muito bom ele. A vida gritando nos cantos, Caio Fernando Abreu. Já leu?
-Não esse, mas já li alguns do Caio F., muito bons por sinal.
O papo foi desenrolando um pouco mais, ficamos tão concentrados na conversa que perdemos a noção do tempo, já passara das 03:00. Rimos um pouco da situação e nos despedimos, com o convite para mais uma noite de papo, agora o café será deixado de lado, para dar lugar a um bom vinho. Ficamos de nos ver a noite, dessa vez não separados por uma varanda.



Bom gente, gostaria de pedir desculpas pelo meu sumiço e por não ter respondido aos comentários do post anterior, mas ando numa correria daquelas e vou tentar não ficar tão ausente assim, do blog, do qual já faz parte de mim. Mas vamos ao comentário do vídeo, esse é um do canal Música de Graça, que acho fantástico por sinal e essa música fiquei apaixonado por ela a primeira vez que escutei e espero que gostem.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

6 anos!

Já se passaram seis anos desde que eu resolvi me aventurar e criar o blog. Confesso que a princípio não tinha tanta empolgação com ele, o criei apenas por criar, sem grandes expectativas ou planos. Aos poucos, muito aos poucos, fui começando a me identificar mais, fui vendo o quanto era delicioso escrever, poder colocar tanta coisa para fora, que muitas vezes nem sabia que existiam em mim. A cada ano completo, era um motivo de comemoração, pois sei que não é tão comum manter um blog por tanto tempo assim. Tive meus altos e baixos com ele, já chorei muito, rir acho que na mesma proporção ou mais, prefiro acreditar que foi mais, rs. Já me criticaram bastante em relação aos meus escritos, acho que um dos principais críticos foi eu mesmo. Nunca achava que estavam bons o suficiente, queria sempre melhorar mais, chegar a perfeição. Só não sei por que eu pensei tão alto assim, não passo apenas de mais um aspirante a escritor. Não estou fazendo a linha humilde, mas sim a linha realista. Tenho muito mesmo a melhorar, sei que o caminho é imenso, mas estou preparado ou ao menos estou me preparando para dar um passo de cada vez. Além do mais, ser perfeito não me levaria ou nos levaria a nos pressionarmos mais, a quebramos cada vez o nosso limite e tentarmos melhorar, nem que seja um pouco, mas que esse pouco possa inflar nossos egos e vermos o quanto estamos progredindo. Confesso que tenho um orgulho imenso dele, desse "filho" que me deu tantas alegrias, que fico emocionado ao me lembrar do que já foi passado por aqui. Resta apenas um muito obrigado a todos que estiveram comigo. Que me fizeram querer continuar seguindo esse caminho.



É isso

Bjo


Contato: dilsantos@rocketmail.com

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Naquela velha poltrona!

Ando meio perdido, sem um rumo certo a tomar. Engraçado que quando tudo parecer estar ao seu alcance, com todas as chances de sucesso e num piscar de olhos, desmancham como um papel que cai na água. Na verdade isso não é engraçado, chega a ser deprimente até em alguns casos. O que resta muitas vezes é apenas a nossa companhia, a minha companhia, da qual sei que não irá afastar de mim, é meio que um conforto pensar dessa forma. As vezes sair andando pela rua ou mesmo ficar ali parado na sacada da varanda, olhando a lua e sentindo aquele vento gelado da madrugada, tocar a pele, escutando algo, quem sabe um pouco de Alanis Morissette para combinar com o momento e ficar sem pensar em nada ou ninguém, apenas olhar para o horizonte. Eu fico na ilusão, achando ser o único a ter esses momentos um tanto insanos, quando viro meu rosto para o lado e vejo alguém ali, na varanda ao lado, olhando fixamente para a frente, para o nada propriamente dito. Estava apenas debruçado com um cigarro aceso. Não estava bem iluminado o local, havia apenas a luz acesa de um poste ali perto e a lua, que estava imensamente fora do normal naquela noite. Fiquei imaginando qual seria a razão para ele estar ali e o que me fazia ficar quieto tentando imaginar ou poderia simplesmente dar um simples oi, mesmo que não tivesse uma conversa estendida. No final das contas, a coragem me faltou, virei-me e fui dormir, pensando nisso. Tive minha velha e boa rotina de sempre. Acordar cedo, ir trabalhar, vir almoçar, sozinho, voltar para o trabalho, sair do trabalho, voltar pra casa. O que me restava era apenas um banho quente e demorado, depois comer alguma coisa, tomar um bom vinho e ficar sentado naquela velha poltrona lendo um livro que já faz alguns dias que tento terminar, mas sempre deixo de lado. Estranho como ela me faz sentir acolhido, deixo todas as luzes praticamente apagadas, apenas a do abajur que está acesa. Me perco com o tempo, em meio a a minha leitura. Pego minha taça de vinho que procuro mantê-la sempre cheia e fui para a varanda, como faço todas as noites. Senti aquele vento gelado e revigorante tocar minha pele, fazendo com que meus pelos ficassem  arrepiados com o frio. Não demorou muito e logo ele surgiu novamente. Fiquei olhando em sua direção, com esperança de que olhasse e me desse um sorriso apenas. Ele apenas olhou em meus olhos fixamente, os meus continuaram fixos nos seus, por um curto período, já que minha timidez insistia em vir a tona sempre. Olhei-o novamente e ele continuava a me olhar. -Está bastante frio hoje não é? -Demais, essa semana parece estar mais frio que o normal. Lhe respondi, meio que com a voz um pouco falhada. Ele foi puxado papo para a minha surpresa. Tinha um sorriso lindo, uma gargalhada gostosa. Ficamos cada vez mais empolgados com o papo, estávamos sem noção de tempo, apenas querendo permanecer ali. Tínhamos tanto em comum, algumas contradições, medos, ilusões que foram compartilhados. Nos despedimos ali, com um até mais tarde. Fiquei pensando no nosso papo por um tempo, deitado na cama, embaixo do cobertor, esperando o sono chegar, o que não demorou muito afinal.


Contato: dilsantos@rocketmail.com

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando!

Fico ali parado sozinho, num canto qualquer, deixando o silêncio me envolver, acho que ando precisando um pouco disso para pensar melhor, refletir sobre tantas coisas que andam acontecendo em minha vida que sinceramente, algumas se tornam imensamente frustrantes, mas já faz parte do cotidiano do ser humano se frustrar com algumas coisas, infelizmente ou felizmente, acho que essa acaba sendo melhor opção, acabamos por necessitar disso em nossas vidas, claro que uma atrás da outra é forçar muito a natureza, não tem mente sã que resista a isso. Esses dias ando pensativo no que devo fazer da minha vida, qual rumo devo tomar. Sempre fico parado na janela, olhando aquela paisagem escura ao redor e parando meu olhar no céu, muitas vezes nublado, encobrindo a lua e sentindo aquele frio gélido tocar minha pele. É aconchegante isso de certo modo, mesmo não sendo algum muito comum de se ver ou fazer para muitas pessoas, mas para mim, acaba me ajudando a refletir mais, me dá mais tranquilidade que me assusto as vezes, mas que de certa forma acaba sendo extremamente necessária para mim. Eu ando numa fase com um turbilhão de pensamentos, muitos desses confusos na verdade. Fico dando voltas e mais voltas tentando encontrar uma solução, um caminho um pouco mais fácil para seguir, ando meio cansado dos caminhos complicados, não andam sendo ultimamente uma opção muito reconfortante. As decepções e frustrações parecem crescer um pouco mais, mas sempre acabamos indo por esses caminhos, crescemos escutando que nada é fácil, para seguirmos os caminhos mais difíceis pois são os mais confiáveis, mas não dizem que serão tortuosos, que sofreremos um pouco antes de chegar na parte boa da história. Uma hora vai dar tudo certo, tem que dar, antes que chegamos ao ponto de sair culpando fulano ou ciclano por nossas frustrações, pois infelizmente isso é típico do ser humano. E como disse Caio F. "Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu Sol mais luminoso”. Então vamos continuar tentando, se realmente quisermos fazer algo que realmente faça diferença em nossas vidas.


É isso

Bjo

Estava meio ausente, acho que estou na verdade, não anda numa fase muito inspiradora, mas aos poucos ela vai voltando, rs.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Merecemos uma mudança!


 
Esse vídeo, é para todos aqueles que só fazem acusar e julgar as pessoas que estão ali, lutando para que as coisas possam melhorarem, enquanto muitos ficam apenas colaborando para que a corrupção, o desrespeito do governo perante o povo brasileiro possa crescer e mostrar o quanto somos estúpidos em continuar contribuindo e apoiando esse esquema sujo. Como ela mesmo disse, mesmo que não vá colocar sua cara na rua e apoiar quem está ali lutando por cada um de nós, ao menos divulgue imagens mostrando que não são vagabundos, baderneiros ali, mas sim brasileiros que querem apenas o melhor não apenas para si mesmos, mas para todos nós. Ajude a mostrar a verdade, não apenas o que a mídia e o governo querem que nós vejamos. Está mais que na hora de fazermos algo para mudar o país e não apenas ficarmos sentados esperando que tudo se resolva feito um passe de mágica.
Então vamos acordar e lutar se quisermos ter um país mais digno de se viver, um lugar onde possamos dizer esse é o meu país, o país do qual tenho orgulho de viver e não esse lugar onde corrupção, violência, falta de respeito com o ser humano parece prevalecer. Vamos gritar sim, mesmo que não seja de forma direta, mas devemos nos pronunciarmos, devemos mostrar que queremos e merecemos uma mudança já, devemos nos fazer sermos ouvidos.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Uma parte de mim!

Fiquei parado por um tempo ali, sentado na calçada e olhando para o nada, querendo não pensar em nada, mas se tornava cada vez mais inútil. Não consegui me concentrar de forma alguma, estranhamente seu perfume estava impregnado em mim, me desconcertava, me fazia sentir leves arrepios a cada lembrança sua, a cada memória que emergia, das quais eu nem me lembrava de tê-las. Apesar de ser estranhamente boa essa sensação, ao mesmo tempo se tornara aterrorizante, pois um medo me invadia. Eu me perguntava incansavelmente, se eu iria reviver esses momentos e se daria certo. Esse se me persegue a muito tempo, tento deixá-la de lado na maioria das vezes, mas insistentemente de forma irritante, ela resolve me acompanhar as vezes. Eu resolvi levantar e andar sem um rumo certo, me deixar guiar pelas emoções, sensações que surgiam ao longo do caminho. Acabei chegando numa praça, fiquei ali sentada, encostado numa árvore e esperei. Esperei o tempo passar, esperei o telefone tocar, esperei ouvir você sussurrar em meus ouvidos, me fazer soltar gemidos, com todas as coisas que você costumava me dizer. Sentir uma lágrima descer por meu rosto, logo as outras resolveram-lhe acompanhar, lhe fazer companhia diante da solidão. Deixei com que elas corressem livremente por meu rosto, por razões diversas e das quais algumas não faziam o menor sentido, mas eu as sentia tão íntimas, tão seguras com elas, que acabaram se tornando parte de mim, mesmo não as entendendo Eu não me entendia muitas vezes, mas ao contrário do que eu sentia, dizia, você me conhecia, extrai o melhor de mim. Enquanto eu estava ali, cabisbaixo, com meus olhos fechados, sinto um tocar suave em meus braços, um olhar terno do qual me fazia sentir completamente seguro, sem questionamentos ou medos bobos. Ficamos ali, apenas nos olhando por um momento, sem explicações ou questionamentos, apenas nos olhando. Logo nos levantamos, nossos dedos entrelaçados uns aos outros, matando as saudades de tempos passados. Seguimos dali, escrevendo mais uma história para quem sabe mais um final feliz para ser lembrando e compartilhado, por alguém que foi realmente muito feliz.

É isso

Bjo

Gente, esse texto é fictício, rs.
Contato: dilsantos@rockemail.com

domingo, 19 de maio de 2013

Apenas um momento!

Minha cabeça e meu rosto doem
Tudo parece girar ao meu redor
Minha voz meio embargada, como se estivesse dopado
Ou quem sabe um pouco embriagado, tenta sair
Ouço meus próprios pensamentos, esses amplificados
Quero colocar pra fora tudo o que anda me afligindo
Me martirizando e simplesmente não consigo
Difícil eu dizer isso, mas esse é um dos poucos momentos
Que eu não consigo
Não por mim, mas por outras pessoas que estão próximas
E que de certo modo seriam atingidas
Não acho justo isso, não é justo com elas ou comigo mesmo
Escrevo, escrevo e escrevo
Meus dedos doem pela compulsão que ando fazendo isso
Pela necessidade quase que surreal em colocar pra fora de algum modo
Me decepcionei, me magoei, me frustrei tanto ultimamente
Que me olho no espelho e não vejo aquele brilho no olhar
Aquelas tantas emoções que habitavam em mim
Vejo uma sombra dos tempos aureos, alguns vestígios
Que insistentemente permanecem ali, para minha salvação
Nesse momento, resta-me apenas chorar
Deixar que essas tantas lágrimas contidas possam se tornarem livres
E dessa forma minha alma poder lavar
É como se um grito estivesse sufocado dentro de mim
Precisando ser liberto para que dessa forma eu pudesse me livrar
De todos esses sentimentos que estão me sufocando
Sei que é apenas um momento passageiro, mas um momento
Não sou diferente dos outros, tenho meus momentos melancólicos também
Não quero ser julgado, ter aqueles olhares de compaixão voltados a mim
Sou humano, não sou especial, não sou melhor que Maria, José, Fulano ou quem sabe Beltrano
Muitos me olham como se eu fosse aquele que tem que estar sempre bem
Sempre com um sorriso no rosto
Tenho vontade de soltar palavrões, de querer quebrar algo
Não sei mais ao certo o que fazer
Resta-me apenas tentar lutar e me livrar dessa sombra, desse gosto amargo em minha boca
Amanhã acordarei bem, preciso, necessito disso em minha vida


É isso

Bjo

Já estou bem, só para constar, rsrs.

Contato: dilsantos@rocketmail.com

terça-feira, 7 de maio de 2013

Paradigmas!

Queria poder escrever mais
Dizer mais o que sinto, o que quero e o que espero
Ando meio receioso em fazer isso
Não sei exatamente o por que
Medo talvez, não sei muito bem responder
Acho que as experiências meio catastróficas vividas
De certo modo nos servem de lição, de aprendizado
Mesmo que essa não seja como o esperado
Mas acaba se tornando o alcançado naquele determinado momento
A vida não costuma ser digamos assim fácil de se viver
De se aprender
Sofremos muitas vezes para aprender algo
Da qual muitos nos dão o caminho certo para
não errarmos
Mas como todos parecem escolher o caminho mais árduo
Comigo não seria diferente
Quero poder me expressar melhor
Mas será que seria bem interpretado?
Ou seria apenas eu achando que estaria me enganando?
Enganado por mim mesmo, pelos meus sentimentos
Que parecem querer falarem por si próprios
Sem interferências externas ou internas
Da minha consciênica, da minha razão ou das vozes que escuto
Dos conselhos que a mim são dados
Não sei, vou tentar me arriscar mais e ver se as coisas mudaram
Se as visões, os paradigmas são outros
Ou se sou eu que estou indo contra esses conceitos
Dos quais todos estão acostumados a seguir, a viver
E quem sabe o caminho certo enfim eu possa ver
E por ele decidir seguir e um final diferente  poder escrever


É isso

Bjo

Contato: dilsantos@rocketmail.com


domingo, 28 de abril de 2013

Aquele vento gelado!


Hoje queria poder me isolar mais do que qualquer outro dia, ficar totalmente esquecido ali no canto escuro do meu quarto, sem ser perturbado por ninguém. Ficar apenas no escuro, escutando Amy Winehouse e ficar a sós apenas Amy e meus pensamentos. Sei que pode até não parecer uma combinação muito boa, mas naquele momento parecia ser a melhor. Cada dia que passa, me sinto mais cansado, cansado de tentar, de esperar. Abro a janela e fico ali, encostado, sentindo aquele vento gelado que anda soprando por aqui ultimamente tocar minha pele. Algumas lágrimas escorrem por meu rosto e eu não faço nenhum gesto para secá-las, deixo-as escorrerem livremente e naturalmente, sem esforços, sem tentativas vãs de as obrigarem a descerem ou pararem. Acho que cheguei no meu limite, meu corpo anda cansado e minha alma parece perder aquela vitalidade, aquele êxtase que a tempos atrás emanava. Não reconheço mais o meu olhar no espelho, aquele brilho do qual tinha tanto orgulho parece que a cada dia que passa está se apagando, se perdendo e eu não estou conseguindo recuperar e isso me deixa tão frustrado
, com tanta raiva de mim mesmo que não sei, fico com vontade de bater em mim para eu poder reagir, mas isso seria um passo e tanto para a insanidade. Preciso, necessito de uma mudança, de algo que venha me livrar desse buraco que ando caindo. Acho que uma mão me segurando agora seria interessante, seria algo que estou a muito tempo sussurrando  na esperança de que alguém possa escutar. Eu acho que complico demais as coisas, os acontecimentos que andam invadindo minha vida, meu cotidiano que por sinal, estou a ponto de mandar tudo para os ares, a ponto de sair sem destino, sair numa busca por algo que nem eu mesmo sei o que é, mas sinto que está ali, me esperando, me chamando para que eu vá lhe resgatar. Não sei se alguém me entenderia ou não, me chamariam de louco, insano, mas não sei explicar isso, é bem surreal até pra mim mesmo, eu tento acreditar nisso tudo o que falo, nessas conversas meio sem nexo desse meu interior que anda querendo me pregar peças.

É isso

Bjo

Esse texto ou mini conto não sei ainda como defini-lo é fictício, portanto para que não haja interpretações errôneas, estou muito bem, obrigado, rsrsrs.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Como eu quero viver!

Eu preciso ficar sozinho
Me isolar em meu quarto, em meio a escuridão
Não quero ver ou estar com ninguém
Ao menos hoje ou agora
Quem sabe daqui a meia hora eu mude de ideia
Quero chorar, talvez gritar
Melhor se eu abafar meu grito com o travesseiro
Não quero atrair atenção para mim
Hoje estou procurando me reencontrar
Andei meio perdido por aí
Andando em círculos eu acho
Não quero me tornar alguém do qual eu não me orgulhe
Não quero ser alguém do qual eu olhe para trás e veja apenas uma sombra de quem eu fui
Que eu me arrependa das decisões impensadas que tomei
Quero viver o hoje com traquilidade
Olhar para o ontem com um pouco de saudade
E para o amanhã com mais liberdade
Quero viver, sofrer tudo que é preciso
Tudo que for necessário para eu me fortalecer
Para eu crescer, sem medos ou desculpas
Não quero ficar preocupado com o que digam ou o que pensam
Quero e vou lutar para ser feliz
Mas quero ter direito para ser um pouco infeliz
Não quero ser um modelo padrão de ser humano
Sou cheio de falhas como outro qualquer
Quero apenas o direito de poder viver
como eu quero viver
E feliz assim poder ser



É isso

Bjo

Contato: dilsantos@rocketmail.com

terça-feira, 9 de abril de 2013

Em frente ao espelho!

Por um longo momento
Fiquei ali parada em frente ao espelho
Penteando meus cabelos
E tentando encontrar vestígios de alguém
Que um dia esteve ali
Não me reconheço mais
Não me vejo mais como antes
As marcas do tempo me foram cruéis
Tento desesperadamente as vezes trazer de volta
O que um dia esteve aqui, repleto de memórias, de lembranças
Quero lembrar de tanta coisa
Mas não passam de flashes
Minha memória não é mais a mesma
Não me lembro de nomes e rostos
Datas que me marcaram
O tempo tratou de apagar
Algumas poucas ainda me restam
Luto diariamente contra o tempo
Contra o relógio que a cada dia parece trabalhar mais rápido
Apagando as memórias que ainda restam em mim
As vezes fico cantando, trazendo cantarolas do meu tempo de criança
Para que possam me ajudar ao menos a lembrar de fatos passados da minha história
As vezes choro, deixo as lágrimas lavarem meu rosto, minha alma
Com esperanças de que um dia eu possa lembrar de mim
De quem sou e não apenas do que me restou


É isso

Bjo

Como alguns sabem, minha avó tem Alzheimer e mais uma vez me veio esses versos vendo a visão dela da doença. Uma pessoa incrível ela, linda, guerreira, que sempre lutou para manter a família unida, como dizem, ela era a xerife da família, rsrs. É uma das pessoas mais importantes da minha vida. Tenho um amor incondiconal por ela.
Legenda: A que está em pé é minha tia, depois vem minha mãe toda séria e minha vó linda, aquela cortada é minha irmã, rs.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Uma tentativa!

Cada vez que tento escrever algo ao menos descente, acaba se tornado mais frustrante do que antes de tentar rabiscar algumas palavras numa folha em branco. Não consigo escrever o que realmente quero, o que está lutando desesperadamente para sair, mas não tem forças suficientes para isso. Estou cansado, confesso. Estou num momento de exaustão psicológica e física, não sei expressar exatamente os sentimentos que estão invadido meu corpo. Luto, Deus sabe o quanto luto para mudar, para fazer diferente a cada dia, a cada hora que passa e me vejo completamente sem reação, sem uma emoção mais forte que me faça acordar, acho que estou precisando de um choque de realidade. Os que costumo me dar não estão mais surtindo efeito como antigamente. Acho que preciso de alguém neutro para fazer isso, para me fazer acordar. Cada caminho que resolvo tomar, parece me levar ao oposto do que eu estava planejando. Algumas vezes fui surpreendido, foi algo bom, excitante até em alguns casos, mas outros, foram apenas decepcionantes, frustrantes. Dá vontade de chorar as vezes, de querer gritar, de jogar um copo na parede, como aqueles personagens das novelas fazem, mas logo passa, penso que vou ter que ficar catando cacos pelo chão, bastão os meus que ainda estou tentando juntar e colar. Acho que não estão todos aqui, alguns devem estarem escondidos embaixo de alguma mobília. Acho que vou tomar um banho, normalmente me ajuda a esfriar a cabeça e clarear um pouco as minhas ideias. Depois gosto de ficar na janela, sentindo aquele vento frio que costuma soprar a noite. E ficar olhando o movimento da rua, vai que algo que eu veja possa fazer com que a inspiração volte, mas acho difícil. Só vejo cachorros revirando sacos de lixo, o vigia da rua, tocando aquele apito infernal que nos faz sentir uma vontade daquelas de fazê-lo engolir, principalmente quando você está naquele sono maravilhoso e é despertado por isso. Não é o meu caso, há dias ando tendo insonia, mas o apito continua me irritando. Bom, acho que hoje não vou conseguir colocar nada do que eu estava querendo nessa folha. Vou deitar, colocar algo para tocar e ver se me ajuda a cair no sono. Amanhã quem sabe eu consiga ou não, vai saber.

É isso

Bjo

quinta-feira, 14 de março de 2013

Rabiscos!

Um riscos são feitos num papel em branco
Traços são surgidos
E logo alguns esboços vão surgindo
Um rosto então começa a ser formado
Não consigo reconhecer esses traços logo de imediato
Quem sabe os tenha visto num outro tempo
Num outro espaço
Meus sonhos quase sempre são um pouco agitados
Sempre vejo pessoas apressadas
Num desses você esbarrou em mim
Virou e se desculpou
E um sorriso sedutor me foi direcionado
Eu meio tímido o retribuí
Me virei e continuei seguindo o meu caminho
Quando senti um mão segurando meu braço
Era você querendo me conhecer
Trocamos algumas palavras
Marcamos um encontro
Dias foram se passando
Conversas prolongadas se tornaram habituais
Aquelas risadas gostosas sempre eram dadas
Com o passar do tempo
Meus olhos foram ficando com um brilho diferente
Aquele brilho dos olhares apaixonados
Que eram acompanhados de sorrisos bobos
Não fizemos planos ou juras secretas
Escolhemos deixar as coisas seguirem naturalmente
Sem pressas ou cobranças
Apenas vivendo como se deve viver
Então, eu acordei
Eu vi você ali, sentado na poltrona
Com a luz do abajur acesa me vendo dormir
Logo veio em minha direção
Acariciando meu rosto, conversando ameninadas
Rimos das besteiras ditas por mim
Não demorou muito e voltamos a dormir
Com nossas mãos entrelaçadas
Me fazendo sentir
Que você sempre estará aqui


É isso

Bjo

domingo, 10 de março de 2013

O que quero de fato?

Não importa o que digam ou o que pensam
Importa o que eu acredito
O que desejo, o que faço acontecer
Não quero algo padronizado
Quero o imperfeito
Quero sentir sensações novas, provocantes
Quero experimentar o gosto do proibido
O gosto do desconhecido
O que quero de fato?
As vezes nem eu sei responder
Quero x coisas
Quero conhecer n pessoas
Quero ter y experiências
Quero tudo e quero nada ao mesmo tempo
Quero por vezes ser um pouco indeciso
E poder brincar com as variáveis
Quero ter experiências incontáveis
Quero sair mais sem destino
Andar um pouco sem rumo e ver onde o ele irá me levar
Quero mais beijos apaixonados
Mais abraços apertados
Quero gritar mais alto para quem sabe ser ouvido
Também quero falar alguns palavrões
Rir das confusões bobas com amigos
Quero ser um pouco triste
Felicidade demais pode ser irritante
Não confio em pessoas que são totalmente felizes
Quero chorar, ter alguém para secar essas lágrimas
E alguém que me faça rir, me faça sentir vivo
Que eu possa ser quem sou
E enfim uma história construir
E poder escrever meu final feliz


É isso

Bjo


Contato: dilsantos@rocketmail.com


segunda-feira, 4 de março de 2013

Contra o tempo!

Hoje decidi enterrar de vez o passado
Não mais tentar juntar os pedaços
De algo que há tempo ruiu
Hoje vou fazer tudo diferente
Vou ser um pouco mais inconsequente
E não olhar para trás
Não quero correr o risco de virar uma estátua de sal
Vou gritar mais e me fazer ser ouvido
Vou chorar menos e talvez ser mais compreendido
Vou correr contra o tempo, apenas por um breve momento
E um outro rumo fazer a história tomar
Hoje pensei em buscar memórias do passado
As boas onde um sorriso bobo em meu rosto venha se formar
E deixar quem sabe um brilho em meu olhar
Daqui para a frente espero mais coragem tomar
Não deixar os mesmos erros me assombrarem
E os acertos assim continuarem rondando e me influenciando
E deixando quem sabe um pouco o bom senso agir
E assim eu possa ser mais feliz.

É isso

Bjo

Contato: dilsantos@rocketmail.com





quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Olhando para trás!

Desço a rua meio deserta, com pouca iluminação, não era de se espantar encontrar mais uma lâmpada do poste quebrada. Ando apressado, medo do pior, apesar de que pela lógica e bom senso eu deveria ir por outro caminho. Mas depois da discursão que tive com a pessoa que dizia me amar e fez o que ela fez, eu não tinha condições psicológicas de raciocinar direito, de deixar minha razão, meu bom senso agir. Chorava compulsivamente quando eu saí de sua casa e queria sair de sua vida também. Não queria aceitar, acreditar de fato que o que eu havia descoberto não era sobre a pessoa que eu conhecia, era uma outra completamente diferente.
Mas o que mais me impressionou, foi a sua expressão, quando você me viu ali. O desespero seu por ter me visto ali, suas explicações sem fundamentos era tudo o que eu não queria ouvir. Sai dali na mesma hora e não queria olhar para trás, mas olhei.
Após ter saido dali apressadamente e vendo ele vindo atrás de mim, acabei me distraindo e quando percebi, havia um carro vindo em minha direção, não conseguir sair do seu caminho a tempo, só me lembro de ter ouvido ele gritar. Acordei dentro da ambulância, vendo-o chorar, parecia dizer alguma coisa, não entedi muito bem, estava difícil entender. Só o sentia segurar minhas mãos e lágrimas escorrendo por meus olhos. Não demorou muito e eu os fechei. Não sei por quanto tempo eu fiquei apagado, acordei 2 dias depois no hospital e o vi ali, deitado de qualquer jeito numa poltrona. Me mexi um pouco, mas tudo estava doendo, devo ter gemido com a dor e ele acordou. O olhar de alívio, misturado com culpa e não sei mais o quê estavam explícitos em seu olhar. Logo em seguida ele levantou e veio acariciar meu rosto, estava com um olhar triste, cansado. Perguntou se eu estava me sentindo bem, se eu precisava de algo, disse que estava bem, com um pouco de dor. Ele com lágrimas em seus olhos, tentou se explicar, pedir perdão, ele estava realmente se sentindo culpado. Pedi pra ficar um pouco sozinho, precisava pensar, tomar algumas decisões. Ele fez um gesto com a cabeça e saiu, olhando para trás, com uma esperança de que eu mudasse de ideia e o chamasse. Quando ele saiu senti um vazio, algo assim meio que inexplicável. Por mais que eu estivesse magoado, decepcionado, não queria ficar longe, o queria perto. Logo a noite ele voltou, a única coisa que fiz foi lhe dar um abraço, me perdi completamente em seus braços, com meu rosto em seu pescoço, me deixei chorar. Ficamos em silêncio, onde o silêncio e nossos olhares disseram tudo o que precisava ser dito.


É isso

Bjo


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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Explícito em seu olhar!

Nossos olhares se conectam
Transmitindo apenas uma mensagem de desejo
Uma vontade quase que incontrolável
De que um precisa do outro
Então um jogo de sedução e luxúria se inicia
Um tocar de pele quase que flamejante
Movido a beijos ardentes
Um tanto inconsequentes
Com minhas unhas arranhando sua pele
Com  mordidas de leve em sua orelha
Suas mãos pecorrendo meu corpo
E as minhas descobrindo o seu
Sussuros são soltos em seu ouvido
Outrora no meu
Carícias mais intimas são iniciadas
Um tanto exageradas
Mordidas no lábio para provocar
E fazendo com o que desejo seja explícito em seu olhar
Abraços apertados são dados
E movimentos então são iniciados
Provocando sensações um tanto proibidas
Mas que não deixam de serem sentidas
Pois assim melhor se leva a vida
Experimentando todas as sensações que nos são permitidas


É isso

Bjo

Contato: dilsantos@rocketmail.com





sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O brilho do seu olhar!

Aquele dia na praça foi especial
Nós dois sentados debaixo daquela árvore
Vendo o sol se pôr por traz daquele lago
Lembro que ficamos ali por um bom tempo
Eu com a cabeça encostada em seu peito
Conversando amenidades, algumas bobagens
Era uma sensação tão boa sentida ali
Que gostaria enfim de poder repetir
Logo o céu escureceu
E em seu manto negro, pequenos pontos luminosos
Começaram a se formar
Mas o que mais me chamava a atenção
Não era a lua ou as estrelas
Mas sim o brilho do seu olhar
Nunca os tinham visto com esse brilho diferente
Eu conversando sem parar
E você ali com aquele sorriso bobo
Com esses olhos que me prendiam
É como se eu estivesse hipnotizado por eles
Era algo diferente, quase que mágico
Não sei explicar, mas foi algo que me encantou
Naquele momento eu senti o quanto você era especial
E de surpresa um eu te amo foi sussurado em meu ouvido
Em seus braços eu fui envolvido
E um beijo foi dado
Selando assim um momento único
Do qual sempre será lembrado

É isso

Bjo


Voltando a fase inspirado, rsrsrs

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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Acasos!

Casos, acasos, passos dados
Tudo acontece em seu momento
Aquele encontro não programado
Aquela troca de olhares, o tocar de mãos
Se em meio a solidão que a tempos lhe acompanhava
E que você escolheu ficar
Se for pego pelo fogo da paixão
Escolha viver, sentir
Deixe que essas chamas
Ardam em seu peito
Se permita ficar com um brilho intenso em seu olhar
Aproveite cada minuto, cada segundo
Deixe que explodam a paixão,o tesão
A vontade de ficar ao lado
De fazer loucuras
Fique um pouco só
Deixe a saudade invadir um pouco você
Deixe que o reencontro seja mais intenso
Sussurre palavras quentes no ouvido
Arranhe as costas, faça soltar gemidos
Beije ardentemente
Ame desesperadamente
E você será absurdamente feliz


É isso

bjo


Contato: dilsantos@rocketmail.com


domingo, 27 de janeiro de 2013

Solta!

Não sei como reagir
Não reagir, talvez seja isso
Estou sem rumo, sem norte
Solta na correnteza brava do rio
O molhe em que me agarrei
De repente desapareceu
Era mágico
Uma fantasia criada
de minha ânsia por aceitação
Não sei o que fazer
Me sinto desfazer em lágrimas
Mesmo que eu não queira.
Me digam, por favor
como aportar.
Não nasci para a água
Sou da terra e da montanha
Mas me vejo, mais uma vez, aqui
Solta.. na correnteza brava
de um rio dessa vez, desconhecido

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Me olhando no espelho!

Cheguei em casa e a primeira coisa que tive vontade de fazer era tomar um banho, deixar aquela água forte cair sobre minha cabeça e deixar as lágrimas descerem incansavelmente por meu rosto. Não sabia o por que de eu estar ali chorando, mas senti essa necessidade. Fico um bom tempo ali, embaixo do chuveiro, nem me preocupei na hora com a minha consciência ambiental. Após o banho, fico parado me olhando no espelho, vendo minhas olheiras, meus olhos inchados e tentando não pensar em nada. Me seco um pouco e fico parado, próximo a janela, olhando o céu nublado e sentindo aquela brisa fria tocar minha pele. Fico olhando para o infinito, tentando me entender, tentando achar respostas para coisas que algumas vezes soam tão estúpidas. Queria poder deixar a mente vazia como os budistas, sem ficar neurótico com tantas coisas. Seria interessante por um momento eu fazer isso, mas não é fácil. O telefone toca e tento reconhecer uma voz, mas estou tão exausto que é em vão essa tentativa logo instantaneamente. Após alguns poucos minutos, acabo me lembrando, na verdade acho que sempre soube, mas meu estado no momento não colaborou para eu me lembrar. Só me recordo que ele havia me dito que estava em frente ao prédio e que estava subindo. Disse que tudo bem. Coloquei uma roupa qualquer que encontrei no armário. Ele chegou e hesitei um pouco em abrir a porta. Ele estava dizendo algo que não entendi a princípio, decidi então por abrir. Ele entrou, abrimos uma garrafa de vinho que ele havia trago e ficamos ali, por poucos minutos em silêncio, apenas com nossos olhares se encarando, tentando decifrar um ao outro. Ele quebrou o silêncio e perguntou o que havia acontecido, fiquei sem saber, sem ter o que responder, pois nem eu mesmo sabia o que havia acontecido. Ele então se levantou, estendeu a mão para mim e me prendeu num abraço apertado. Não tive como não chorar mais, desabei em lágrimas. O único som que se ouvia era meu choro. Ele me apertou um pouco mais em seus braços, como se quisesse dizer que estava tudo bem agora. De certo modo me senti assim, protegido, seguro naqueles braços. Nos sentamos num sofá e ficamos ali, sem pretensão alguma, apenas jogando papo fora, rindo sobre algumas amenidades e me fazer esquecer o quão eu estava sozinho. Deitei minha cabeça em sua perna, enquanto ele fazia cafuné, foi uma sensação boa, reconfortante, não demorou muito e eu adormeci.


Pra dar uma variada um pouco, rsrs

É isso

Bjo

Contato: dilsantos@rocketmail.com

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Promessas de um ano novo!

Começo de ano, época de fazer promessas que você não irá cumprir, mas tem por obrigação moral fazê-las. Conheço poucas pessoas que costumam cumprir essas promessas que são feitas todos os anos, eu mesmo tento e como tento cumprir ao menos 1/3 das que faço, mas não é uma tarefa fácil de se fazer, rsrs. Esse ano vou fazer diferente, chega de promessas que sei de fato que não irei cumprir, decidi não fazê-las, quero deixar que corra de forma livre, espontânea os meus dias, sem ficar naquela neurose que boa parte da população costuma ficar. Tentarei não ser tão indisciplinado comigo mesmo, vou me dar o prazer de aproveitar mais a vida, de sair mais, curtir mais tudo o que não curti no ano que se passou. Engraçado como as pessoas ficam tão obcecadas com as coisas, que acabam deixando com o que o melhor que a vida tem a lhes oferecer passe despercebido, escorra por entre seus dedos feito água. Falo isso por experiência própria, já fui assim e estou tentado mudar isso a cada dia. Tenho obtido sucesso, ao menos eu estou nessa ilusão de que sim, mas vai saber né? rs A maioria das promessas se resumem ao peso, principalmente por parte das mulheres, sempre querem emagrecer, perder aquele quilinho que ganhou nas festas de fim de ano, rs.
Mas as principais promessas que a maioria das pessoas não fazem é serem mais humanas. Deixar de ser egoístas, parar de pensar apenas em si mesmos, em suas necessidades que muitas vezes são mínimas e tentar deixar de lado isso e ver que existem outras pessoas a quem você deveria olhar que estão ao seu redor, onde suas necessidades são bem maiores e mais sérias que as suas,  precisando de fato de alguém com um coração mais voltado em querer ajudar a quem precisa, do que alguém que seja altamente egoísta, egocêntrico. Não sou o modelo padrão de senso humanitário, estou longe de ser, mas estou no caminho certo. Espero que as pessoas presem mais esse lado e deixem de serem tão voltadas ao seus próprios umbigos e percebam que existe um mundo ao seu redor que precisa de fato de você. Seja como uma ajuda de custo ou simplesmente escutando, doando seu tempo e fazendo com que outras pessoas possam se sentirem queridas, se sentirem humanas e que sintam que tem um lugar no mundo para elas.

É isso

Bjo

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