sexta-feira, 31 de maio de 2013

Uma parte de mim!

Fiquei parado por um tempo ali, sentado na calçada e olhando para o nada, querendo não pensar em nada, mas se tornava cada vez mais inútil. Não consegui me concentrar de forma alguma, estranhamente seu perfume estava impregnado em mim, me desconcertava, me fazia sentir leves arrepios a cada lembrança sua, a cada memória que emergia, das quais eu nem me lembrava de tê-las. Apesar de ser estranhamente boa essa sensação, ao mesmo tempo se tornara aterrorizante, pois um medo me invadia. Eu me perguntava incansavelmente, se eu iria reviver esses momentos e se daria certo. Esse se me persegue a muito tempo, tento deixá-la de lado na maioria das vezes, mas insistentemente de forma irritante, ela resolve me acompanhar as vezes. Eu resolvi levantar e andar sem um rumo certo, me deixar guiar pelas emoções, sensações que surgiam ao longo do caminho. Acabei chegando numa praça, fiquei ali sentada, encostado numa árvore e esperei. Esperei o tempo passar, esperei o telefone tocar, esperei ouvir você sussurrar em meus ouvidos, me fazer soltar gemidos, com todas as coisas que você costumava me dizer. Sentir uma lágrima descer por meu rosto, logo as outras resolveram-lhe acompanhar, lhe fazer companhia diante da solidão. Deixei com que elas corressem livremente por meu rosto, por razões diversas e das quais algumas não faziam o menor sentido, mas eu as sentia tão íntimas, tão seguras com elas, que acabaram se tornando parte de mim, mesmo não as entendendo Eu não me entendia muitas vezes, mas ao contrário do que eu sentia, dizia, você me conhecia, extrai o melhor de mim. Enquanto eu estava ali, cabisbaixo, com meus olhos fechados, sinto um tocar suave em meus braços, um olhar terno do qual me fazia sentir completamente seguro, sem questionamentos ou medos bobos. Ficamos ali, apenas nos olhando por um momento, sem explicações ou questionamentos, apenas nos olhando. Logo nos levantamos, nossos dedos entrelaçados uns aos outros, matando as saudades de tempos passados. Seguimos dali, escrevendo mais uma história para quem sabe mais um final feliz para ser lembrando e compartilhado, por alguém que foi realmente muito feliz.

É isso

Bjo

Gente, esse texto é fictício, rs.
Contato: dilsantos@rockemail.com

domingo, 19 de maio de 2013

Apenas um momento!

Minha cabeça e meu rosto doem
Tudo parece girar ao meu redor
Minha voz meio embargada, como se estivesse dopado
Ou quem sabe um pouco embriagado, tenta sair
Ouço meus próprios pensamentos, esses amplificados
Quero colocar pra fora tudo o que anda me afligindo
Me martirizando e simplesmente não consigo
Difícil eu dizer isso, mas esse é um dos poucos momentos
Que eu não consigo
Não por mim, mas por outras pessoas que estão próximas
E que de certo modo seriam atingidas
Não acho justo isso, não é justo com elas ou comigo mesmo
Escrevo, escrevo e escrevo
Meus dedos doem pela compulsão que ando fazendo isso
Pela necessidade quase que surreal em colocar pra fora de algum modo
Me decepcionei, me magoei, me frustrei tanto ultimamente
Que me olho no espelho e não vejo aquele brilho no olhar
Aquelas tantas emoções que habitavam em mim
Vejo uma sombra dos tempos aureos, alguns vestígios
Que insistentemente permanecem ali, para minha salvação
Nesse momento, resta-me apenas chorar
Deixar que essas tantas lágrimas contidas possam se tornarem livres
E dessa forma minha alma poder lavar
É como se um grito estivesse sufocado dentro de mim
Precisando ser liberto para que dessa forma eu pudesse me livrar
De todos esses sentimentos que estão me sufocando
Sei que é apenas um momento passageiro, mas um momento
Não sou diferente dos outros, tenho meus momentos melancólicos também
Não quero ser julgado, ter aqueles olhares de compaixão voltados a mim
Sou humano, não sou especial, não sou melhor que Maria, José, Fulano ou quem sabe Beltrano
Muitos me olham como se eu fosse aquele que tem que estar sempre bem
Sempre com um sorriso no rosto
Tenho vontade de soltar palavrões, de querer quebrar algo
Não sei mais ao certo o que fazer
Resta-me apenas tentar lutar e me livrar dessa sombra, desse gosto amargo em minha boca
Amanhã acordarei bem, preciso, necessito disso em minha vida


É isso

Bjo

Já estou bem, só para constar, rsrs.

Contato: dilsantos@rocketmail.com

terça-feira, 7 de maio de 2013

Paradigmas!

Queria poder escrever mais
Dizer mais o que sinto, o que quero e o que espero
Ando meio receioso em fazer isso
Não sei exatamente o por que
Medo talvez, não sei muito bem responder
Acho que as experiências meio catastróficas vividas
De certo modo nos servem de lição, de aprendizado
Mesmo que essa não seja como o esperado
Mas acaba se tornando o alcançado naquele determinado momento
A vida não costuma ser digamos assim fácil de se viver
De se aprender
Sofremos muitas vezes para aprender algo
Da qual muitos nos dão o caminho certo para
não errarmos
Mas como todos parecem escolher o caminho mais árduo
Comigo não seria diferente
Quero poder me expressar melhor
Mas será que seria bem interpretado?
Ou seria apenas eu achando que estaria me enganando?
Enganado por mim mesmo, pelos meus sentimentos
Que parecem querer falarem por si próprios
Sem interferências externas ou internas
Da minha consciênica, da minha razão ou das vozes que escuto
Dos conselhos que a mim são dados
Não sei, vou tentar me arriscar mais e ver se as coisas mudaram
Se as visões, os paradigmas são outros
Ou se sou eu que estou indo contra esses conceitos
Dos quais todos estão acostumados a seguir, a viver
E quem sabe o caminho certo enfim eu possa ver
E por ele decidir seguir e um final diferente  poder escrever


É isso

Bjo

Contato: dilsantos@rocketmail.com