domingo, 27 de janeiro de 2013

Solta!

Não sei como reagir
Não reagir, talvez seja isso
Estou sem rumo, sem norte
Solta na correnteza brava do rio
O molhe em que me agarrei
De repente desapareceu
Era mágico
Uma fantasia criada
de minha ânsia por aceitação
Não sei o que fazer
Me sinto desfazer em lágrimas
Mesmo que eu não queira.
Me digam, por favor
como aportar.
Não nasci para a água
Sou da terra e da montanha
Mas me vejo, mais uma vez, aqui
Solta.. na correnteza brava
de um rio dessa vez, desconhecido

6 comentários:

Frederico disse...

Muito bonito :)

Latinha disse...

Nossa, que forte!
E quem já não foi solto à correnteza brava... ;-)

Abração e boa semana!

Fred disse...

Adoro me afogar numa correnteza... desses! Lindo, Dil! Bjos!

Serginho Tavares disse...

espero que você não esteja passando por isto mas se estiver que fique bem logo e se afogar apenas do jeito que o Fred disse ai em cima
rs

beijos

Wanderley Elian Lima disse...

O menino
Muitas vezes nos sentimos arrastados por um rio desconhecido, que nos leva não sabemos para onde. Faz parte.
Bjux

FOXX disse...

querido, pois seja areia, que é carregada pela água, até ser depositada em uma praia e tornar-se duna.